quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A Origem da Maquiagem


A maquiagem e os cosméticos são muito antigos, provavelmente utilizados desde a pré-história para a prática de rituais xamânicos, cultos funerários ou cultos à fertilidade.

Três mil anos antes de Jesus Cristo, os egípcios já conheciam a maquiagem: batom, maquiagem branqueadora e de luminosidade, maquiagem para reforçar os olhos e sobrancelhas, blush para corar as bochechas, pós que eram misturados com óleos ou pomadas. Outros pigmentos também eram utilizados para a maquiagem: o azul do óxido de cobre, o amarelo do auripigmento, o preto do carbono, o verde da malaquita e mais numerosas nuances obtidas dos óxidos de cobre ou ferro.



Muitos produtos da época à base de metais (chumbo, mercúrio) eram tóxicos, estragando a aparência da pele e provocando um envelhecimento prematuro da mesma.

No Egito o uso de substâncias para pintar a pele parece natural ao longo dos tempos. Culturas mais primitivas já usavam a maquiagem, de início como atributo religioso, cerimonial ou militar. Os materiais empregues na época passavam pelas substâncias vegetais como o urucum e o carvão, e ainda argilas ou pedras moídas.


A Evolução da Maquiagem

Idade Média: a maquiagem chegou a ser condenada pelo clero. As mulheres que se pintavam eram acusadas de não aceitarem a aparência que Deus havia lhes dado.

Era Renascentista: o tipo físico ideal da época era uma figura alva e pálida, alcançada pela aplicação no rosto e nos cabelos de um pó branco obtido do caulim, do gesso ou do arroz – daí vem a origem da denominação milenar do “pó-de-arroz”.



Nos anos de 1900: as mulheres da sociedade eram proibidas de usar maquilagem, aquelas que dela faziam uso eram taxadas como ignorantes.



Nos anos 10: começa surgir o interesse das mulheres em provar o rubor e pó-de-arroz que até então eram utilizados somente pelas damas do teatro.

Nos anos 20: as atrizes do cinema mudo se destacaram pelo batom vermelho em lábios pequenos e bem desenhados. Usavam pouco pó e, eventualmente, um brilho nas pálpebras.



Nos anos 30:  As sobrancelhas eram finíssimas e os olhos bem contornados de preto, com pálpebras esfumadas. Cílios postiços e falsas pintas estavam na moda. Os lábios ainda eram vermelhos e pequenos.



Nos anos 40: os filmes coloridos trouxeram o pancake para o mundo da maquilagem. Sobre ele, a mulher usava o rouge – novo nome do ruborizador e o futuro blush. As sobrancelhas ainda se mantiveram finas, mas desenhadas em arco pelo lápis. Os batons variavam nas tonalidades de vermelho e ganhavam brilho.




Nos anos 50: a TV influenciou a maquiagem mais pesada, com bases e pós carregados. Os batons e os blushes ganharam tons de laranja e rosados. Os olhos passaram a ser definidos com delineador no estilo gatinho. Cílios postiços e pintas falsas ainda estavam na moda.



Nos anos 60: foi marcado pela chegada de tons sintéticos e metálicos, delineadores plásticos e enormes cílios postiços. As cores contrastam com os olhos pesados. Os batons ficaram claros, deixando os lábios muito pálidos.



Nos anos 70: grandes novidades surgiram, como as bases e máscaras à prova d’água. A era da discoteca trouxe pós dourados e cintilantes, olhos puxados e esfumados e batons vermelhos com muito gloss.



Nos anos 80: as sobrancelhas ficaram mais grossas (com a aparência de não serem feitas). Surgiram os batons rosa-claro, cor de boca e transparentes, e as bases anti-alérgicas.



Nos anos 90: a maquiagem fez uma releitura de todas as décadas anteriores, adaptando-se a cada tipo de mulher: ingênua, futurista, natural, executiva, clássica ou fatal.




Hoje a maquilagem é muito mais do que aquele make-up cinematográfico que a difundiu no começo do século XX. Neste início de milênio, do culto à saúde e à longevidade, a maquilagem se transformou em mais um dos cuidados com a pele, com a beleza e com o bem-estar.







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